leu, nessa altura, míope com o tamanhinho das letras, as pupilas dilatadas pela grandeza do talento. e então soube que não ia mais voltar aqui e que assim como guardou, durante anos e anos, 'viagens, homens, retrocessos', assim irá ficar guardado aquilo que não é mais secreto. já todos sabem, repeti-lo é cansativo. ser a pessoa singular da sua história é cansativo. tanto faz se usa o tempo no presente ou se o conjuga no passado, não há futuro mais que perfeito a não ser que não exista e então é isso mesmo:
a descoberta.
a despedida.
diz-se adeus e não tem pena. o que está naquele baú é igual ao que flutua por aqui, virtualmente. e alguém abre sem saber, abre sem crer, e lê aquilo que quiser ler. 'viagens, homens, retrocessos.' não tem mais nada para dizer sobre si própria e a partir daqui é livre para escrever sem o 'eu' que, tantas vezes, a atrapalha.
a gosto, acabam-se os porquês. a humanidade quer é espanto e não respostas. e em setembro - a haver setembro - comemora aquilo que já sabe que gosta, aquilo que gosta de fazer, e agradece.
a ela, 'as coisas em que se pensa sempre' e os 'livros interditos'.
Inês,
ResponderEliminarEntão, até uma próxima. Quando algo nos diz que terminámos uma certa tarefa, o melhor mesmo é encerrar.
Muitos beijos de agradecimento pela enorme aprendizagem.
António
"And it's quite alright
ResponderEliminarAnd goodbye for now
Just look up to the stars
And believe who you are
Cause it's quite alright
And so long, goodbye"............
Fica um sentir de quero mais.
Beijo doce.
Astrid Annabelle
:)! vénia..., também à Humanidade :) (Joana)
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