amplia.
e repara como se pode abarcar cada vez mais paisagem sempre que não nos detemos num só pormenor. a vida cheia de cores e, por alguma razão, só vemos o preto. só vemos o branco. que seja só o azul ou só o vermelho, mas nada é só neste mundo. não existe um único traço que não se prolongue, um rasto que não nos conduza ao rumo seguinte, até o silêncio é precedido de som para que sejamos capazes de ouvi-lo, e é do silêncio que surge uma nova batida para tudo.
observa.
não há uma única coisa que não se transforme na coisa seguinte, não há um só dia que permaneça intacto na luz, tem de haver noite e escuro para que se volte a acender o dia seguinte. não há primavera a não ser quando o inverno termina, a não ser quando insistimos no frio e nem sequer reparamos que os campos floriram e então ficamos ali, embaciando os olhos com chuva e recusando o renascimento constante da vida.
expande.
e onde só vês o esvoaço de um pássaro passas a ver altitude, onde apenas vislumbras o mastro de um barco começas a ser o próprio balanço do mar, onde antes havia um único e estreito caminho revelam-se passos, sentidos, e caminhar deixa de ser o cansaço do corpo para se transformar no movimento incessante do espírito.
e repara como se pode abarcar cada vez mais paisagem sempre que não nos detemos num só pormenor. a vida cheia de cores e, por alguma razão, só vemos o preto. só vemos o branco. que seja só o azul ou só o vermelho, mas nada é só neste mundo. não existe um único traço que não se prolongue, um rasto que não nos conduza ao rumo seguinte, até o silêncio é precedido de som para que sejamos capazes de ouvi-lo, e é do silêncio que surge uma nova batida para tudo.
observa.
não há uma única coisa que não se transforme na coisa seguinte, não há um só dia que permaneça intacto na luz, tem de haver noite e escuro para que se volte a acender o dia seguinte. não há primavera a não ser quando o inverno termina, a não ser quando insistimos no frio e nem sequer reparamos que os campos floriram e então ficamos ali, embaciando os olhos com chuva e recusando o renascimento constante da vida.
expande.
e onde só vês o esvoaço de um pássaro passas a ver altitude, onde apenas vislumbras o mastro de um barco começas a ser o próprio balanço do mar, onde antes havia um único e estreito caminho revelam-se passos, sentidos, e caminhar deixa de ser o cansaço do corpo para se transformar no movimento incessante do espírito.
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