domingo, 14 de novembro de 2010

encontros imediatos

daqui
foi na sexta-feira passada, na Fnac Chiado, depois da tal apresentação da sétima edição do meu livro. 'esgotados' os discursos na mesa, a palavra passou para a assistência. a M., que 'conheci' através do FB, e que 'perdeu' uma filha, partilhou o seu testemunho. a sala não estava cheia, mas estava composta, e logo a seguir ao testemunho da M., um senhor que estava de pé, encostado à parede, com uma das lentes dos óculos partida, pediu o microfone e disse qualquer coisa parecida com isto, em sotaque brasileiro: 'é uma pena que aqui na Terra ainda existam tantos sonâmbulos. se as pessoas estivessem mais acordadas, há muito que já teriam percebido que não há morte coisa nenhuma! mas não, anda tudo a dormir, tudo a sofrer, todo o mundo a chorar pelos cantos porque perderam este e aquele... talvez o que eu esteja a dizer ainda soe estranho a alguns, afinal não sei quantos sonâmbulos estarão aqui hoje, mas podem ter a certeza que anda todo o mundo enganado... o que é precisamente o que 'eles' querem... porque é através do medo e do sofrimento que 'eles' nos manipulam... se quiserem saber mais coisas, posso contar-vos, para já vou calar-me, para não ferir susceptibilidades...  mas está na hora de acordar, minha gente, e de entender que sempre fomos e sempre seremos e que não existe morte nenhuma...'
quando acabou de falar, perguntei-lhe como se chamava e agradeci-lhe estar 'acordado', no meio de tantos sonâmbulos, e que o título do livro de que ali se falava era isso mesmo: morrer é só não ser visto e a vida é só uma, ainda que em diferentes 'estádios'. a sessão acabou, fiquei ainda na mesa a assinar alguns livros, mas vi que à volta do senhor que tinha falado se juntavam pessoas. um 'acordado' desperta sempre o interesse!... juntei-me, então, à conversa e ali ficámos, não sei dizer quanto tempo, a ouvi-lo. tinha graça, ainda por cima, explicando que a lente quebrada dos óculos era precisamente um 'castigo' por andar por aí a contar o que  'eles' não querem que venha a público. 'mas afinal quem são 'eles'?', perguntei. olhou-me, sorrindo, e respondeu-me: 'isso era papo que não acabava...' 
estava com uma amiga minha e segredei-lhe 'e que tal se convidássemos este ET para jantar?', ao que ela me respondeu 'estava a pensar exactamente no mesmo!' e então formulei o convite em voz alta: 'não quer vir jantar connosco?', a acrescentei 'se tiver tempo, é claro...' 'tempo?' perguntou ele, 'menina, eu tenho a eternidade!'
e lá fomos os três, 'aterrar' numa esplanada ao ar livre, numa noite que não parecia ser de Novembro, e com um apetitoso menu tailandês. é claro que o ET tinha nome, mas não vou revelá-lo, pois não sei até que ponto gostaria que eu o fizesse. mas a conversa foi séria e não me pareceu que estivesse a 'gozar' ou que fosse apenas um doido, a dissertar sobre seres intergalácticos, sobre a ascensão do planeta, sobre vidas passadas, sobre a maravilha que é estarmos, de facto, todos ligados, sobre o que está a acontecer por aí neste preciso momento e... sobre 'eles'. 
'mas quem são 'eles'?' foi a pergunta que lhe fiz muitas vezes e à qual ele respondeu outras tantas. 'eles' são todos os que não vibram na frequência do amor, são os que se aproveitam dos nossos medos e das nossas sombras para atrasar a ascensão do planeta, são os que se infiltram em nós de cada vez que temos 'maus' pensamentos. 'você acha que tem privacidade?' perguntou o ET a certa altura. 'mas é que não tem mesmo... nem quando está sozinha a pensar você tem privacidade... o universo escuta tudo o que você pensa e te devolve isso mesmo... parece injusto dizer para alguém que caiu num buraco que só caiu porque pediu... mas é assim mesmo que isso funciona!'
a conversa continuou por ali fora, até altas horas da noite. percebemos que o ET está ligado à astronomia  e a muitos outros assuntos sobre os quais não pode falar, e que, além disso, é um melómano que também faz crítica de música para um jornal de grande tiragem. antes de nos despedirmos, convidou-nos para o acompanhar, no dia seguinte, a um concerto. mas nem eu nem a minha amiga podíamos. ficou, então, combinado, para um dia ainda sem data, um encontro com extra-terrestres. 'as pessoas acham que isso de OVNI é coisa inventada... mas eles andam aí e cada vez se mostram mais... um dia eu levo vocês, combinado? até lá, fiquem tranquilas, fiquem em paz... estar tranquilo é a única forma de 'eles' não nos conseguirem pegar...'
para quem quiser saber mais, o ET deixou um link. quem estiver interessado, pode espreitar. eu  cá gostei do que ouvi, gostei do ET e da perspectiva de em breve poder vir a ter outro 'encontro imediato'.

2 comentários:

  1. uaaaauuuuu... eu quero ficar acordada e se possível, ouvir maia 1 pouco do que esse ET tem a dizer...ando sedenta de conversas interessantes...

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